domingo, 6 de julho de 2008

Para por em Prática na sua Cidade


Como apoio ao amadurecimento dos conceitos que permeiam a ideia de Cidade Educadora, discutida durante os encontros do Plano Municipal de Educação de Cabo Frio, postamos aquí algumas sugestões práticas extraidas do X CONGRESSO DAS CIDADES EDUCADORAS /abril de 2008 em São Paulo, que são perfeitamente viáveis de serem implementadas e adequadas à realidade do nosso município.

4º Fórum de boas práticas apresenta estratégias para resgate da cultura local, inclusão social e cidadaniaMunicípios do Brasil, Portugal, Espanha e do México estiveram reunidos no 4º Fórum de Boas Práticas deste sábado, 26, último dia do X Congresso Internacional de Cidades Educadoras, que se realiza em São Paulo.

Com o tema “Identidade, diversidade e Cidadania”, o evento contou com a exposição de experiências simples, porém transformadoras, a maioria delas envolvendo crianças.

A apresentação começou pelas cidades brasileiras. O pontapé inicial foi dado por Dourados, no Mato Grosso do Sul, que trouxe o projeto “Ações Educativas Complementares- Ka’agwy Renopuã (Florescer na Mata)”.

A iniciativa, resultante de parceria entre a prefeitura e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) lança mão de professores indígenas para atuarem em escolas que reúnem alunos de etnias guarani, kaiowá, ñandéva e terena, com a finalidade de favorecer o contato professor-aluno, melhorar o ensino dirigido e estimular a permanência das crianças nas salas de aula.

A estratégia para isso é utilizar oficinas práticas que ensinam os estudantes a fazerem viveiros de mudas, roças, hortas, piscicultura, oficinas de informática, culinária entre outros. Desde sua implantação, o projeto já conseguiu aumentar a freqüência escolar e diminuir o alcoolismo entre os jovens indígenas.

A segunda apresentação ficou por conta do município de Santo André, que trouxe o projeto “Mídia, tecnologia e inclusão digital nas escolas municipais de Santo André”. A coordenadora da proposta, Jamile Alabi, informou que a rede municipal de ensino infantil e fundamental da cidade conta, graças a essa iniciativa, com 100% de acesso a computadores e aulas de informática.

A Cidade de Zaragoza, na Espanha, trouxe o projeto “Quieres ser guia del parque?”, em que idosos de 65 a 75 anos trabalham como voluntários monitorando visitas de crianças às áreas verdes da cidade. Ao mesmo tempo em que educam os estudantes das escolas municipais para respeitar e conhecer melhor a natureza, os idosos também melhoram sua auto-estima, sentindo-se úteis e ativos na sociedade.

O México apresentou a proposta “Recuperación de nuestras tradiciones en un mundo globalizado”, na qual os habitantes da cidade de Playa del Carmen participam de vários eventos que visam a resgatar hábitos antigos da cultural local. Um desses eventos é a “Travessia Maia”, que leva as pessoas de barco até a ilha de Cozumel, para conhecer o templo da deusa da fertilidade.

O encerramento do fórum ficou por conta de Portugal, que trouxe duas experiências. Uma delas, da cidade de Almada, é uma parceria com o distrito de Kuanza Sul, em Angola, e chama-se “Abraço Solidário”. O projeto visa a redimir os anos em que os países estiveram em guerra, por meio de ações positivas, como doação de equipamentos, construção de escolas e intercâmbio entre estudantes das duas cidades.

O último projeto a ser apresentado, também de Portugal, foi o “Conselho aberto à cidadania”, uma iniciativa da Secretaria de Educação da cidade de Santa Maria da Feira com a Câmara Municipal, na qual os alunos do primeiro ciclo (de 5 a 10 anos) recebem aulas noções de participação e cidadania. Numa delas, as crianças conhecem de perto as principais dificuldades de bairros carentes da cidade e criam soluções para seus problemas; a partir daí, desenvolvem uma espécie de plano de governo, concorrem a eleições que escolhem o deputado mirim da classe. O estudante leva então sua proposta à Câmara e os políticos verdadeiros passam a executá-la.

Prof.Nathanael

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